Vista do Rio Capibaribe, a partir da varanda do Recife Plaza Hotel, no Centro. |
A cidade do Recife recebeu no último final de semana (de 26 a 28 de abril) a oficina de sensibilização de radialistas para a cultura de paz e a prevenção da violência contra crianças e adolescentes, uma realização do Ministério da Saúde e da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). Da oficina participaram 70 radialistas de todos os nove Estados da região Nordeste, incluindo uma delegação que veio do Mato Grosso. O encontro teve representantes de rádios públicas, educativas, comerciais, religiosas, rádios-web, comunitárias e rádio-escolas.
Além de palestras sobre a violência estrutural na sociedade, os direitos da infância e da juventude, a comunicação para a paz e os direitos humanos, proferidas por profissionais da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, do Ministério da Saúde, da Fiocruz e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), os radialistas tiveram um encontro produtivo para ampliar conhecimentos, trocar experiências e fazer produções conjuntas nessa área. A turma foi dividida em equipes para trabalhar a temática em spots, jingles, radiodramas, programetes, aplicando com criatividade a linguagem do rádio nas gravações.
Os radialistas aprenderam que devem orientar a população nos seus programas de rádio sobre as violações de direitos de crianças e adolescentes. Nos casos de violência física e psicológica, abuso sexual e exploração do trabalho infantil, devem ser encaminhadas as notificações nas unidades de atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS), e as denúncias deverão ser direcionadas para os Conselhos Tutelares dos municípios, o Ministério Público, a Defensoria Pública, e gratuitamente pelo telefone Disque 100, resguardando o sigilo da fonte.
Os radialistas aprenderam que devem orientar a população nos seus programas de rádio sobre as violações de direitos de crianças e adolescentes. Nos casos de violência física e psicológica, abuso sexual e exploração do trabalho infantil, devem ser encaminhadas as notificações nas unidades de atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS), e as denúncias deverão ser direcionadas para os Conselhos Tutelares dos municípios, o Ministério Público, a Defensoria Pública, e gratuitamente pelo telefone Disque 100, resguardando o sigilo da fonte.
Todos os participantes saíram motivados da oficina para serem articuladores em redes para os direitos humanos, multiplicadores nos seus locais de origem dessa metodologia de utilizar o rádio para mobilizar a sociedade para a prevenção da violência e a promoção de uma cultura de paz para crianças e adolescentes, o presente e o futuro do nosso país.
Abertura da oficina na noite de 26 de abril, no Recife Plaza Hotel, com Mara Regia (EBC) |
Dra. Rachel Niskier (Fiocruz) profere palestra sobre saúde pública, violência estrutural e os direitos da infância e da juventude |
Os radialistas entrevistam Gilvani Granjeiro (Ministério da Saúde) sobre o papel do rádio na garantia de direitos de crianças e adolescentes. |
Delegação do Ceará na oficina, com representantes de Fortaleza, Quixadá, Horizonte, Altaneira e Nova Olinda. Na foto, também estão Gil Costa (PI) e Mariana Simões (RJ) |
Texto e fotos:
Marco Leonel Fukuda
Músico e comunicador
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