segunda-feira, 12 de maio de 2014

Violão e Viola no Mercado dos Pinhões


Vídeos de duas composições inéditas do violonista, violeiro e compositor Marco Leonel Fukuda, "Coração de Pinho" e "Sonhos Andarilhos", que serão gravadas no nosso 3º álbum de carreira. Filmadas em abril de 2014, no Mercado dos Pinhões (1897), patrimônio histórico municipal tombado no tradicional bairro Praia de Iracema, em Fortaleza. Videomaker: Valentino Kmentt (Mysteria / 2 Izqueiros).

Para nós foi uma alegria poder tocar em um espaço público tão simbólico da cidade, encontro de um domingo à tarde com os instrumentos na rua, violão e viola, ressoando juntos, ventilados pela brisa que vem do mar.   


Marco Leonel Fukuda - "Coração de Pinho" (viola de 10 cordas)




                                         Marco Leonel Fukuda - "Sonhos Andarilhos" (violão)




Marco Leonel Fukuda
Músico e comunicador

terça-feira, 29 de abril de 2014

"Jornada de Violão e Viola" na Mostra Porto Iracema das Artes



 
De 30 de abril a 4 de maio, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura celebra 15 anos com uma semana de intensa programação artística. Ao todo, serão 70 apresentações no evento Maloca Dragão. Os Laboratórios de Criação (Música, Teatro, Artes Visuais e Audiovisual para TV) apresentam os trabalhos de conclusão na Mostra Especial Porto Iracema das Artes (fanpage / Twitter @PortoIracema)

O Laboratório de Criação em Música (Labmus) da Escola Porto Iracema das Artes também convida a todos para a sua Mostra, entre os dias 1º e 4 de maio.



Ilustração: Pedro Augusto.


Serviço
Projeto "Jornada de Violão e Viola"

Laboratório de Criação em Música / Escola Porto Iracema das Artes

com Marco Leonel Fukuda / Alex Vasconcelos / Lohayne Lima
tutoria de Guilherme Cruz

Quinta-feira, 1º de maio de 2014
às 20h
Teatro Dragão do Mar 
(R. Dragão do Mar, 81 - Praia de Iracema - Fortaleza/CE)

Entrada franca


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PROMOÇÃO: CDs "Nascente" (2010) e "Jornada" (2012) de Marco Leonel Fukuda (2) serão vendidos juntos a R$30 após o show "Jornada de Violão e Viola".

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Alex Vasconcelos, violão (à dir.) e Marco Leonel Fukuda, viola (à esq)
 
                              Foto: Éden Barbosa


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Veja mais:

1. Marco Fukuda fala sobre a sua participação no Laboratório de Música do Porto Iracema das Artes - YouTube

2. Um "empurrão" generoso e inédito na cena musical - jornal Diário do Nordeste - 20/04/2014

3. Porto Iracema - formação na taba de Iracema - jornal O POVO - 28/04/2014



segunda-feira, 3 de março de 2014

CD "Jornada" (2012) para download gratuito




O músico, violonista, compositor e arranjador Marco Leonel Fukuda disponibiliza aqui no Blog Cultura Ciliar o repertório do disco "Jornada", lançado em dezembro de 2012, no centenário Theatro José de Alencar, em Fortaleza.

Prefácio:
"Jornada música adentro - Ouvir Marco Leonel Fukuda é um prazer e um privilégio. Ele faz uma música delicada, sensível, gostosa de ouvir. Não faz a trilha sonora desses tempos violentos, mas um contraponto à barbárie. Ele faz música que nos emociona. E vai na contramão da linha de montagem da indústria fonográfica. Ele faz música como quem ama, poderia dizer o poeta. Ele insiste em nos dizer que o belo existe. É maravilhoso ouvir música de qualidade, como a que ele faz e toca acompanhado pelo violão, extensão de seus braços, e de seus dedos mágicos"
- Gilmar de Carvalho 
jornalista e professor


Depoimento pessoal do artista no encarte:
"A partir de Nascente, desaguamos em Jornada, a continuação de uma trajetória, o segundo disco de minha carreira como compositor, seguindo na trilha da música instrumental. No atual trabalho, o violão é a estrada, o caminho que escolhi para percorrer na música. O meu violão que, ao me acompanhar, desembarcou comigo no Ceará, receptivo para então ser influenciado e transformado pela vibrante música nordestina.

Jornada é um registro sonoro revelador de um ciclo criativo importante na minha vida. Gravei o que ouvi e produzi junto com essa orquestra de seis cordas dedilhadas, violão parceiro e cúmplice. O processo desse disco se configura em um amadurecimento como compositor, violonista, arranjador e pessoa. Uma joranda de descobertas do som, do artista e de mim mesmo, sonorizada como aquilo que eu e o violão concordamos em compartilhar do nosso trajeto em comum."
- Marco Leonel Fukuda


Ficha técnica:
Marco Leonel Fukuda - violões, cavaquinhos, composição, arranjos e direção musical
Alex Vasconcelos - percussão nas faixas de 9 a 18
Rodrigo de Oliveira (Tembiú - Alimento de Alma) - produção executiva
Marcus Rocha (Imagem.Som) - gravação e mixagem das faixas de 1 a 8
Daniel Sombra (Casa de Música) - gravação e mixagem das faixas de 9 a 18
Felipe Camilo (Estúdio Pã) - projeto gráfico e fotografia
Alan Mendonça (Radiadora Cultural) - co-produção
Carlos Hardy - parceria de composição em "Jangada" e "Cristalina".





Download CD Jornada - Mediafire

Página Marco Leonel Fukuda no Facebook.

Canal Marco Leonel Fukuda no YouTube



Marco Leonel Fukuda
Músico e comunicador

domingo, 2 de março de 2014

Cabo Verde e Brasil, encontro entre culturas



Foto: Davi Pinheiro

Alegria foi para mim participar da Feira da Palavra 2013 em Cabo Verde e conhecer esse país do qual antes eu só ouvira falar, que era o portal africano pelo Atlântico, ou o meio do caminho até a Europa daqueles que partem da América do sul. Arquipélago de dez ilhas, a cultura e as belezas naturais também foram assuntos de breves conversas nos corredores da Universidade Federal do Ceará, para a qual muitos cabo-verdianos têm ido estudar, aprender profissões para então regressar e ajudar a terra natal. Belo sentimento e propósito que eu não poderia deixar de admirar na minha primeira visita.

Surpreso fiquei de poder pegar um voo direto a partir de Fortaleza, e apenas três horas e meia depois desembarcar na capital Praia, a mesma distância de um avião até São Paulo. No assento da TACV, a matéria de capa da revista Fragata mostrou que ainda mais comum era o caminho inverso do que eu fazia, não só pelos estudantes intercambistas, mas pelas “rabidantes”, ou sacoleiras como diríamos aqui, que revendiam no país produtos e tendências adquiridos no Brasil, importando até o hábito de assistir às telenovelas. Com uma comitiva de artistas cearenses, desembarcamos no Aeroporto Internacional Nelson Mandela no dia 4 de dezembro, exatamente um dia antes do falecimento do estadista sul-africano. Obtivemos um visto de cortesia do Ministério da Cultura de Cabo Verde; recebemos a triste notícia durante um saboroso jantar de espetada de atum fresco e percebemos na atmosfera e no semblantes das pessoas a emoção pela passagem de Madiba aos 95 anos, e do que sua vida e atividade política representam para a África e para o mundo.

Como músico e comunicador, eu me senti honrado em representar a cultura do Brasil nesse evento, do qual participei com uma atuação musical na Praça Alexandre Albuquerque, no Plateau, emoldurado por um gigantesco cartaz com o rosto de Mandela. Apresentei um repertório com o violão de seis e a viola de dez cordas, instrumentos vindos da herança que brasileiros e cabo-verdianos compartilham do colonizador português. Trazia na bagagem um concerto de música instrumental, sem palavras, mas que muito diz, pois sabemos a força da música e de como ela pode ser ponte entre as nações. De como o balanço do chorinho pode estar na coladeira, a saudade nostálgica está tanto na morna como no samba-canção. Fui aplaudido pelo arranjo de “Sodade” que fiz no violão, pois muitos de nós deste lado do mar também apreciamos a voz de Cesaria Évora.

As semelhanças entre nossos povos pude confirmar no sorriso aberto e hospitaleiro, na visita ao Museu Etnográfico Nacional após uma agradável caminhada pelo calçamento da Pedonal, rua exclusiva para pedestres no centro da cidade, e um tour que fizemos à Ribeira Grande de Santiago, a Cidade Velha, entreposto dos lusitanos. Curioso: à medida que abri mente e espírito para conhecer Cabo Verde, mais eu descobri sobre o meu próprio país. Que outros brasileiros possam ter a oportunidade que tive para viajar até a África, continente onde está muito da nossa origem cultural.


Marco Leonel Fukuda
Músico e comunicador


Leia mais e veja fotos aqui no blog:
Cabo Verde - Praia
Cabo Verde - Ilha de Santiago e Tarrafal

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Rotas de Criação - Labmus


 

Rotas de Criação - Laboratório de Criação em Música (Labmus) da Escola Porto Iracema das Artes.

No prédio da antiga Capitania dos Portos do Ceará, agora ocupado com múltiplas atividades artísticas e culturais.

Rua Dragão do Mar, 160 - Praia de Iracema

Programação musical com ensaios abertos
nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro de 2014,
a partir das 17h.
Entrada franca.




Começa amanhã!

17/02 - "Jornada de violão e viola" com Marco Leonel Fukuda e Alex Vasconcelos; "Jangada Electra" com a banda Banana Scrait. Participação especial dos tutores Guilherme Cruz e Adriano Cintra.






segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Cabo Verde - ilha de Santiago (2) - Tarrafal e Cidade Velha






Ensaio fotográfico dos passeios em duas cidades na ilha de Santiago, em Cabo Verde: Tarrafal (a 75km de Praia, no norte da ilha) e Ribeira Grande de Santiago, ou Cidade Velha, patrimônio cultural e histórico reconhecido pela UNESCO, a meia hora da capital (15 km), primeira cidade urbanizada na África pelos colonizadores europeus, no século XV. Quem passa alguns dias a trabalho ou para descansar nas férias em Praia, não pode deixar de ir a esses dois locais privilegiados na ilha de Santiago.



Pegamos carona numa espécie de pau-de-arara
na saída da Prisão de Chão Bom rumo ao Tarrafal.
Nem todas as estradas no interior de Cabo Verde são asfaltadas, como
vemos no calçamento da foto.


Praça no Centro da cidade de Tarrafal, à esquerda, o Monte Graciosa.


Mercado Público de Tarrafal - tabuleiro do jogo da semeadura e
alguns mini djembês (tambores à direita)


Praia do Presidente em Tarrafal / Cabo Verde



Praia do Presidente - Tarrafal

Praia da Baía Verde ou Mangui, no Tarrafal (Cabo Verde).
Há uma colônia de pescadores, comunidade com divisão sexual do trabalho,
 em que os homens trazem o peixe do mar e as mulheres (peixeiras) vendem o pescado.


Praia da Baía Verde - Tarrafal
















Vista da Praia da Baía Verde na trilha do Monte Graciosa

Vista da Praia da Baía Verde na trilha do Monte Graciosa (2)
Polvo estufado (cozido com legumes) acompanhado de
cuscuz marroquino e grão-de-bico, uma iguaria
caboverdiana. O povo de lá é saudável e robusto
porque comem peixes e frutos do mar
frescos todos os dias. 


Ponta do Atum, em Tarrafal, um ótimo lugar para mergulho
e contemplação. A água é gelada e transparente, na qual
podemos ver peixes e corais. O sol bate no mar e
reflete belos tons de verde e de azul.






Real Fortaleza de São Felipe, construída em 1587, no reinado de Felipe II
da Espanha (União Ibérica), em Cidade Velha / Cabo Verde.




Grupo de turistas europeus que desembarcam em cruzeiros no Cabo Verde
contemplam a Cidade Velha do alto da fortaleza.




Ribeira Grande de Santiago, ou Cidade Velha, a primeira
cidade fundada pelos europeus na África, no ano de 1462 pelos
portugueses. O porto de Cidade Velha é de onde partiam os
escravos negros para várias partes do mundo, em especial para o Brasil.





No portão da Cidade Velha, a delegação de artistas do Ceará / Brasil, que
participaram da Feira da Palavra de Cabo Verde. Da esquerda para a direita,
o fotógrafo Davi Pinheiro, o casal de anfitriões locais Erick Tavares e Dani Maciel,
o músico Marco Leonel Fukuda, os artistas visuais Tereza Dequinta e Robézio
Marques (coletivo Acidum) e os atores-bailarinos Edmar Cândido e Eric Vinícius (grupo Fuzuê)


Cidade Velha (1462) - primeira capital do Cabo Verde,
por onde passaram navegantes como Vasco da Gama
e Cristóvão Colombo.



Pessoas sentadas na calçada de suas casas ao lado das ruínas
da catedral.

As ruínas da Catedral de Cidade Velha (Cabo Verde), que levou 100 anos para
ser construída, ficou 40 anos em pé, até ser bombardeada e destruída por
sucessivas invasões de piratas como Francis Drake. As pedras da catedral
foram utilizadas pelos moradores na construção de suas casas, portanto,
o templo permanece de certo modo na cidade.


Largo do Pelourinho na Cidade Velha, praça pública
onde aconteciam os castigos corporais dos escravos.



Grupo de batucadeiras. O batuque caboverdiano é uma manifestação cultural
das mulheres que se reunem, tocam almofadas de couro com enchimento de tecidos e
dançam. As músicas são inspiradas no cotidiano, e as canções e danças são
uma espécie de terapia comunitária. A polirritmia é bastante comum na mistura
de batidas percussivas das batucadeiras.


Orla de Ribeira Grande de Santiago, a Cidade Velha, Cabo Verde.








Porção de moreia frita, petisco e iguaria da
culinária local de Cabo Verde.




Rua de Banana, a primeira rua pavimentada
da África no século XV, caminho de pedra
que é mais antigo que o próprio Brasil.
Porém, o Cabo Verde é um país jovem,
só se tornou independente em 1975, após
vencer Portugal em uma luta armada
em conjunto com Guiné-Bissau.



Igreja de Nossa Senhora do Rosário (1495),
mais um patrimônio de Cidade Velha.





Exuberância tropical de Cabo Verde. Dá para entender o porquê dos
dominadores portugueses ficarem por mais tempo aqui. 





Convento de São Francisco na Cidade Velha construído nos anos
1600 (séc XVII). A capela foi restaurada, após também ter sido vítima
de assalto de piratas franceses em 1712.




A Ribeira Grande de Santiago, um rio intermitente que, quando os primeiros
navegadores portugueses aportaram nessas bandas há quase 600 anos, pensaram
que havia um caudaloso fluxo d'água. Porém, por ser um lugar que chove
pouco, o rio é seco, e pelo leito caminhamos na volta do passeio à Rua de Banana,
à Igreja do Rosário e ao Convento de São Francisco. 




Textos e Fotos:
Marco Leonel Fukuda
Músico e comunicador

Cabo Verde - ilha de Santiago (1) - Praia

Vista panorâmica da Serra Malagueta, na chegada ao Tarrafal, no norte da Ilha
de Santiago, em Cabo Verde. Da encosta de montanhas, vemos o Oceano Atlântico
e a "bruma seca", fenômeno de neblina que vem das areias em suspensão do
deserto do Sahara levadas pelo vento. A estrada deslumbrante é curvilínea
e bem próxima a abismos. Saímos do Mercado Sucupira, na Praia, em uma
"hiace", van sem itinerário fixo e que espera lotar antes de sair para o destino final ao
som da batida vibrante do funaná, música tradicional dos camponeses caboverdianos.


Cabo Verde é um país africano composto por um arquipélago de dez ilhas de formação vulcânica no Atlântico Norte, a 3h30 de voo direto de Fortaleza até Praia, a capital que fica na ilha de Santiago. O país insular foi "descoberto" e povoado pelos portugueses ainda no século XV, e foi um entreposto comercial importante para as colônias europeias nas Américas. Hoje, integra a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e pela história, língua e cultura em comum, possui uma forte relação com o Brasil a ser aprofundada nas próximas décadas, não apenas na parte diplomática, política e econômica, mas sobretudo no âmbito cultural e artístico.

Uma delegação de artistas e gestores culturais do Ceará foi para lá no início de dezembro para participar da Feira da Palavra, com trabalhos contemplando uma programação artística de várias linguagens como literatura, música, teatro, circo, entre outros. Chegamos ao Aeroporto Internacional da Praia Nelson Mandela (1918-2013), no dia cinco de dezembro, quando o estadista sul-africano famoso mundialmente pela luta anti-apartheid faleceu aos 95 anos de idade, então havia um clima de comoção e homenagem a Madiba. No ensaio a seguir, algumas imagens de Cabo Verde, país encantador e fraterno com o nosso; belas paisagens que podem ser vistas para quem incluir o destino nas próximas férias.




A cidade da Praia, capital do Cabo Verde, vista do terraço do Hotel Santiago,
no bairro Achada Santo Antônio. É onde se localizam as sedes da Assembleia
Legislativa Nacional do país e da principal rede de rádio e televisão (RCV). 
Também é onde ficam as embaixadas do Brasil e de Portugal, além da Fundação Camões. 





Praça Alexandre Albuquerque, no Plateau, centro histórico da Praia / Cabo Verde


"A espada, a cruz e a fome iam dizimando a família selvagem."
Essa frase do poeta chileno Pablo Neruda (1904-1973) sobre a colonização
espanhola e o etnocídio na América Latina também pode ser uma metáfora para esta imagem. As ilhas de Cabo Verde não tinham uma população nativa no século XV,  mas os portugueses lá escravizaram africanos de várias etnias.  Nessa foto, a vista é da Praia da Gamboa a partir do alto do Plateau, fortificação no centro histórico da cidade 
construída para defender de invasões e saques de piratas.




Palácio Presidencial, residência do Chefe de Estado da República de
Cabo Verde. O presidente é eleito, mas quem possui o
poder político do país é o primeiro-ministro, comandante
da Assembleia Legislativa Nacional. O escritor brasileiro
Jorge Amado (1912-2001) já visitou esse local.

Praia da Gamboa, em Praia / Cabo Verde

Farol D. Maria Pia (1881), na Ponta Temerosa, no bairro Prainha. O farol
é testemunha e referência para navegadores, e contempla no horizonte 
o Oceano Atlântico em toda a sua vastidão.


Essa é a vista de quem está nos arredores do farol e
observa a cidade da Praia.


Praia da Quebra-canela, próxima ao farol. Praia / Cabo Verde



Pôr-do-sol no Palmarejo - Praia / Cabo Verde
  
Pôr-do-sol no Palmarejo, vista para contemplar o sol se despedindo
para descansar abaixo da linha do horizonte.

Show de lançamento do CD "Benson" (bênção, em crioulo) do
cantor e compositor caboverdiano Tó Alves. A banda tocou um
belo número instrumental de mornas e coladeiras,
música tradicional do país, antes da chegada do cantor ao palco.


Cachupa refogada (leia-se "katchupa"), prato típico de Cabo Verde,
uma mistura de feijão, fava com carne de porco, bacon e linguiça
apimentada e um ovo frito. Esse é um café-da-manhã reforçado de lá.
Parece com o mungunzá salgado do Nordeste do Brasil.



Estrada no interior da ilha de Santiago, a caminho de Tarrafal,
paraíso litorâneo a 75km ao norte da Praia.




Pedra do Homem a Cavalo, no caminho de Tarrafal, incrível pelo
formato lentamente esculpido, que lembra a Pedra da Galinha Choca,
em Quixadá, no Ceará. 




Mercado Público de Assomada, onde se tem o "monatxon",
semelhante ao shopping-chão cearense, onde
se colocam tecidos no piso com as mercadorias.


Penitenciária de Chão Bom, campo de concentração
de presos políticos durante a ditadura portuguesa.
Hoje é um museu que mostra a tortura e os trabalhos
forçados submetidos a opositores caboverdianos,
portugueses, angolanos e guineenses. A prisão
só foi desativada em 1974, cinco dias após
a Revolução dos Cravos, que acabou com a ditadura de Portugal.


Textos e Fotos:
Marco Leonel Fukuda
Músico e comunicador