Um dos igarapés, canais formados pelo Rio Negro, após o conhecido passeio do Encontro das Águas, que parte diariamente do Porto Flutuante de Manaus. |
Manaus se encontra rodeada pela exuberante floresta Amazônica, e banhada pelo Rio Negro, um dos principais afluentes do Rio Amazonas. A capital amazonense apresenta belas paisagens naturais e construções arquitetônicas com influência da Belle Époque francesa, na passagem do século XIX para o século XX, quando foi uma das cidades mais prósperas do Brasil durante o ciclo econômico da borracha. Na cidade manauara percebemos o encontro entre natureza e cultura, toda a biodiversidade de fauna e flora convivendo com a diversidade cultural humana, dos povos que habitam a Amazônia e dela sobrevivem com atividades de extrativismo, como as populações ribeirinhas, as mais de 200 etnias indígenas da Amazônia Continental, os castanheiros e seringueiros.
Andar a pé por Manaus ou de barco no rio Negro é uma experiência antropológica, por entrarmos em contato com outros referenciais de estilos de vida, de hábitos alimentares e de cultura propriamente dita. E no aspecto gastronômico, o paladar também se admira com os pratos distintos da culinária local, a começar por frutas como cupuaçu, umbu, o coco cozido da pupunha, o buriti, o tucumã, o abiu, a graviola, o açaí, o taperebá (cajá no Nordeste); alguns mais conhecidos por serem exportados para outros lugares, enquanto a maioria dessas frutas permanece no coração da selva, ou nas barracas de feiras dessas cidades amazônicas ,para serem descobertas pelos viajantes, e pelos próprios brasileiros. Provamos e aprovamos o tacacá, um caldo indígena feita do caldo amarelo e fermentado da tapioca, o tucupi, (extraído ao se espremer a mandioca no cesto vertical de palha, o tipiti), a goma da mandioca líquida, camarões secos e a folha picante e anestésica do jambu. Os peixes de rio também são um deleite à parte, como a saborosa costela de tambaqui e o filé carnudo do pirarucu.
A seguir, fotos de paisagens naturais e humanas, desde reservas ecológicas, o mercado local e outros pontos turísticos que demonstram as riquezas da região Norte do Brasil, na perspectiva de uma de suas principais metrópoles.
Andar a pé por Manaus ou de barco no rio Negro é uma experiência antropológica, por entrarmos em contato com outros referenciais de estilos de vida, de hábitos alimentares e de cultura propriamente dita. E no aspecto gastronômico, o paladar também se admira com os pratos distintos da culinária local, a começar por frutas como cupuaçu, umbu, o coco cozido da pupunha, o buriti, o tucumã, o abiu, a graviola, o açaí, o taperebá (cajá no Nordeste); alguns mais conhecidos por serem exportados para outros lugares, enquanto a maioria dessas frutas permanece no coração da selva, ou nas barracas de feiras dessas cidades amazônicas ,para serem descobertas pelos viajantes, e pelos próprios brasileiros. Provamos e aprovamos o tacacá, um caldo indígena feita do caldo amarelo e fermentado da tapioca, o tucupi, (extraído ao se espremer a mandioca no cesto vertical de palha, o tipiti), a goma da mandioca líquida, camarões secos e a folha picante e anestésica do jambu. Os peixes de rio também são um deleite à parte, como a saborosa costela de tambaqui e o filé carnudo do pirarucu.
A seguir, fotos de paisagens naturais e humanas, desde reservas ecológicas, o mercado local e outros pontos turísticos que demonstram as riquezas da região Norte do Brasil, na perspectiva de uma de suas principais metrópoles.
Seringueira com as cicatrizes do corte para a extração do látex para a produção de borracha. Parque Ecológico do Janauari. |
Farinhas para todos os gostos, todas feitas da mandioca, matéria-prima e alimento fundamental da região Norte. Farinha d'água, puba, uarini, branca, de tapioca, que variam em texturas, sabores, pedaços crocantes, e são utilizadas como acompanhamento de pratos de peixes, açaí, entre outros pratos da culinária regional nortista.
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Longas vagens de feijão-de-metro e uma grande variedade de pimentas se destacam nesse box da Feira Moderna de Manaus.
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Ouriço aberto da castanha-do-Brasil, um fruto da Amazônia antes conhecido por castanha-do-pará. |
Feirante descasca manualmente a castanha-do-Brasil, para dela guardar a preciosa e nutritiva amêndoa.
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Ao fundo, a Arena da Amazônia, estádio de futebol que está sendo construído em Manaus para ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. A arquitetura do estádio foi inspirada na estrutura de um balaio indígena. |
Textos e Fotos
Marco Leonel Fukuda
Músico e comunicador
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