quinta-feira, 31 de março de 2011

Rádio - Notícias Radiofônicas



Notícias Radiofônicas - Roteiro

Atividade de radiojornalismo, de texto para rádio (roteiro) e apresentação (locução) de noticiário radiofônico proposta pelo professor Nonato Lima, na disciplina Introdução às Técnicas Jornalísticas - Módulo de Rádio, no 3° semestre do curso de Comunicação Social / Jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Gravado no Laboratório de Rádio do Curso de Comunicação Social da UFC.
Fortaleza, 30 de março de 2011.

1. A exposição “Rabecas: Luteria e Performance” do fotógrafo Francisco Sousa e curadoria de Gilmar de Carvalho está em cartaz até o próximo sábado, 26 de março, no Espaço Cultural Correios. A exposição traz fotografias de mestres rabequeiros de várias regiões do estado do Ceará, nas suas práticas de construção artesanal de rabecas e de performance desse rústico e tradicional instrumento musical. Rabecas construídas de matérias-primas inusitadas como panelas velhas e canos de PVC também integram o acervo da exposição. “Rabecas: Luteria e Performance” pode ser visitada pelo público de segunda a sexta de 8h às 17h, e aos sábados de 8h ao meio-dia, na rua Senador Alencar, número 38, no Centro de Fortaleza. Mais informações pelo telefone: código de área (85) 3255-7263. Repetindo, 3255-7263.

2. A Segunda Semana de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará, evento promovido pelo Programa de Educação Tutorial do Curso de Comunicação Social da UFC – PETCOM -, acontece entre os dias 4 e 8 de abril de 2011. Em 2010, ano da primeira edição do evento, as palestras foram direcionadas para os campos de atuação do Jornalismo, como assessoria de imprensa, radiojornalismo, jornalismo impresso, telejornalismo e fotojornalismo. A proposta para 2011 é concentrar nas editorias, nas seções temáticas do Jornalismo especializado como jornalismo político, econômico, esportivo, cultural e literário. A realização da Segunda Semana de Jornalismo da UFC coincide com a comemoração do dia do Jornalista, celebrado no dia 7 de abril. No encerramento do evento, no dia 8 de abril, o premiado livro-reportagem Histórias do Beco da jornalista Mayara Araújo terá sessão de lançamento, às 19h, no Museu de Arte da UFC – MAUC. Mais informações no site www.semanadejornalismo.ufc.br, pelo perfil do twitter @petcomufc ou ainda presencialmente na sede do PETCOM no Centro de Humanidades área 2 – Campus Benfica da Universidade Federal do Ceará.

3. A atriz, cantora e bailarina Soledad Brandão apresenta nova temporada do projeto “O Circo dos Beatles” em Fortaleza. “O Circo dos Beatles” é um trabalho que reúne as linguagens do teatro, da música e do circo, a partir das composições do famoso grupo musical britânico The Beatles, o quarteto dos garotos de Liverpool. Para essa nova temporada, Soledad Brandão e sua trupe de atores e artistas circenses reforçam o convite para levar o público a uma viagem de circo, fantasia, magia e psicodelia. “O Circo dos Beatles” terá duas sessões previstas para o próximo final de semana em locais diferentes. Na sexta-feira, dia 25 de março, às 20h, no SESC Iracema (na Rua Boris, número 90, Praia de Iracema), pela Semana de Artes Cênicas do SESC, e no domingo, dia 27 de março, às 18h, no palco principal do Theatro José de Alencar (na Praça José de Alencar, sem número, Centro), pelas comemorações do Dia Mundial do Teatro e do Circo. A entrada é franca para as duas apresentações. Mais informações pelo site da produtora cultural Tembiú – Alimento de Alma: www.tembiu.pro.br

Produção e apresentação: Marco Leonel Fukuda


Marco Leonel Fukuda

Músico e estudante de Jornalismo da UFC.

As Rabecas do Ceará ressoam no Centro de Fortaleza







Cris Lima e Marco Leonel Fukuda


A exposição “Rabecas: Luteria e Performance” do fotógrafo Francisco Sousa e curadoria de Gilmar de Carvalho está em cartaz até o próximo sábado, 26 de março, no Espaço Cultural Correios, no Centro de Fortaleza. A exposição traz fotografias de mestres rabequeiros de várias regiões do estado do Ceará, nas suas práticas de construção artesanal de rabecas e de performance desse rústico e tradicional instrumento musical.
Rabecas: Luteria e Performance” é resultado de oito anos de pesquisa de campo independente de Francisco Sousa e Gilmar de Carvalho, com muitas viagens pelo interior do Ceará, em busca de uma fotografia documental e artística que evidenciasse a presença da rabeca em todo o Estado. A temática das rabecas surgiu de um interesse, de uma curiosidade dos pesquisadores em encontrar rabequeiros para além dos dois únicos cearenses do ramo com visibilidade na mídia até então, os consagrados Cego Oliveira de Juazeiro do Norte e Cego Aderaldo de Quixadá. A exposição é a segunda etapa de um ousado e sólido projeto de investigação cultural, que, em 2006, levou à publicação do livro “Rabecas do Ceará” de Gilmar de Carvalho, co-autoria de Francisco Sousa, com entrevistas, fotografias e um CD de registros sonoros dos mais de cem rabequeiros cearenses catalogados. Mais recentemente, esse trabalho de pesquisa rendeu ainda mais frutos com a realização do I Festival Ceará das Rabecas, entre os dias 18 e 20 de março de 2011, no SESC Iracema, em Fortaleza.

Os rabequeiros retratados na exposição são oriundos dos quatro cantos do território cearense, dos Inhamuns à Ibiapaba, do Cariri ao Sertão do Canindé, do vale do Jaguaribe ao Sertão Central. Muitos deles são reconhecidos e diplomados como mestres da cultura, portadores de um conhecimento ou de uma técnica secular, significativas da identidade cultural de um povo, e resistem no exercício da sua arte, do seu ofício como luthiers, construtores de instrumentos musicais. Outros, há vinte anos não tocavam mais para animar festas de reisados, de São Gonçalo, de terceira idade, e, com a chegada de pesquisadores, tiveram um novo ânimo para retomar a prática de tocar rabeca. É nesse quadro que hoje persistem dificuldades, por falta de incentivo cultural do governo, pela programação massiva e descontextualizada dos meios de comunicação, em passar essa tradição adiante, para transmitir o gosto por ouvir e tocar rabeca para a juventude atual e para as próximas gerações.
Gilmar de Carvalho, jornalista, pesquisador de cultura popular e curador da exposição, avalia “A dificuldade maior, do ponto de vista curatorial foi fazer um recorte. O duplo aspecto: luteria e performance, pretendeu contemplar a fabricação, algo digamos, mais artesanal e na "linha de montagem" e o desempenho, o instante do show.” Além das fotos dos rabequeiros com as suas rabecas, tocando-as ou no instante de sua feitura, podem ser vistas no acervo da exposição rabecas construídas de matérias-primas inusitadas como panelas velhas e canos de PVC. O trabalho de curadoria buscou aliar, de maneira didática, as fotos de Francisco Sousa, exibidas ampliadas na parede, com uma mostra de rabecas em redomas de vidro e um documentário da execução musical dos rabequeiros projetado nos fundos da galeria.
A exposição fotográfica “Rabecas: Luteria e Performance” é uma imperdível programação para os interessados na cultura popular brasileira, em especial na cultura regional nordestina, cearense, e tem a previsão de visitas guiadas com alunos de escolas de ensino fundamental. O público terá acesso a uma exposição de consistência, de pesquisa séria e continuada, de apuro curatorial e de alta qualidade artística.
Serviço

Rabecas: Luteria e Performance” pode ser visitada pelo público de segunda a sexta de 8h às 17h, e aos sábados de 8h ao meio-dia, na rua Senador Alencar, número 38, no Centro de Fortaleza.
Informações: (85) 3255-7263/ ceascom@correios.com.br / www.correios.com.br
Curiosidades

O Espaço Cultural Correios, localizado no Edifício Sede dos Correios do Ceará na Rua Senador Alencar, 38, no centro da cidade de Fortaleza, foi inaugurado no dia 5 de agosto de 2005. É uma galeria de arte com um ambiente climatizado de 100 m² dentro do espaço físico de uma das principais agências dos Correios na capital cearense.
O Edifício Sede dos Correios do Ceará, que abriga o Espaço Cultural Correios, foi construído em 1932.
Fotos desta postagem: Francisco Sousa

Para saber mais:
http://www.correios.com.br/sobreCorreios/educacaoCultura/centrosEspacosCulturais/ECC_CE/ECCCE_Programacao.cfm

http://www.correios.com.br/sobreCorreios/educacaoCultura/centrosEspacosCulturais/ECC_CE/default.cfm
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Este texto é resultado de uma atividade didática proposta pelo professor Edgard Patrício, da disciplina Introdução às Técnicas Jornalísticas - Módulo Jornalismo Impresso, do 3° semestre do curso de Comunicação Social / Jornalismo da Universidade Federal do Ceará.


O planejamento e a produção de pauta, além da realização de entrevistas, da coleta de informações e da escrita deste texto foram processos da atividade jornalística integralmente realizados por Cris Lima e Marco Leonel Fukuda.


Cris Lima
é estudante de Jornalismo da UFC e de Cinema e Audiovisual da UNIFOR.
Marco Leonel Fukuda é músico e estudante de Jornalismo da UFC.

Links relacionados:
Entrevista com o professor Gilmar de Carvalho aqui no blog Cultura Ciliar

Rádio - Perfil Sonoro Especial Dominguinhos



Atividade proposta pelo professor Nonato Lima, na disciplina Introdução às Técnicas Jornalísticas - Módulo de Rádio, no 3° semestre do curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Gravado no Laboratório de Rádio do Curso de Comunicação Social da UFC.
Fortaleza, 16 de março de 2011.

Alunos: Beatriz Cavalcante, Ed Borges, Marco Leonel Fukuda, Renan Campelo e Tamara Lopes.

PERFIL SONORO ESPECIAL DOMINGUINHOS - Roteiro de Programa Radiofônico

Radiodocumentário / Programete de rádio (5 minutos de duração) em homenagem aos 70 anos de vida do músico e compositor Dominguinhos.

TÉCNICA - Vinheta de Abertura –

Música “PEDRAS QUE CANTAM” (Dominguinhos / Fausto Nilo) – Introdução instrumental

LOC1: Está começando agora uma nova edição do PERFIL SONORO, um programa de rádio que fala da vida e da obra do seu artista preferido em 5 (cinco) minutos.

Com apresentação de...

LOC2: Beatriz Cavalcante

LOC1: e Marco Leonel Fukuda.

LOC2: O homenageado do nosso PERFIL SONORO de hoje é um dos maiores instrumentistas nacionais, cujo trabalho também é reconhecido mundo a fora, e que completou em 2011 70 anos de vida. Estamos falando do ilustre Dominguinhos.

Termina “PEDRAS QUE CANTAM” – 5 segundos para respiração dos locutores, ouvimos curto trecho da música. Os BGs do programa são trechos musicais que têm duração aproximada entre 30 a 40 segundos.

Não há BG nas próximas três falas.

LOC1: José Domingos de Moraes nasceu no ano de 1941, em Garanhuns, interior de Pernambuco. Como muitos nordestinos, enfrentou várias adversidades em sua infância.

LOC2: Para ajudar no sustento da família, tocava pandeiro junto com seus dois irmãos em feiras e em entradas de hotéis da cidade. O chapéu de couro recebia as moedas das contribuições de pessoas que circulavam pela feira, e garantia a sobrevivência da família.

LOC1: Foi em frente a um desses hotéis que, aos sete anos, Dominguinhos conheceu o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, que se encantou pelo talento do menino. Mais tarde, Gonzaga se tornaria seu grande padrinho, cujo apoio foi essencial no começo de sua carreira musical.

BG - Música “FORRÓ NO ESCURO” (Luiz Gonzaga) – 1ª música de Luiz Gonzaga gravada por Dominguinhos. Na falta dela, podemos colocar outra música de Gonzaga na qual Dominguinhos atue como intérprete.

LOC2: Aos 16 anos, morando já no Rio de Janeiro junto ao mestre, era considerado pelo próprio Gonzaga seu herdeiro artístico. Em 1964, Dominguinhos lançou o seu primeiro disco, intitulado “Fim de festa”, cujo repertório é composto por músicas do ritmo herdado do seu tutor.

LOC1: Dominguinhos acrescentou novos ingredientes ao baião preparado por seu padrinho, mesclando o xote, o xaxado e o forró nordestinos com outros estilos que compõem o cenário musical brasileiro, como a bossa nova e o choro, e com ritmos advindos de outros países, como o jazz.

BG – Música “DE VOLTA PRO ACONCHEGO” (Dominguinhos / Nando Cordel)

LOC2: Apesar de ter começado no pandeiro, o músico pernambucano encontrou sua máxima expressão artística na sanfona. Pela forte veia de instrumentista, o processo criativo da maioria de suas composições se inicia pela melodia, sendo várias as vezes em que as letras foram criadas em parceria com outros grandes artistas, tal qual Fausto Nilo, Anastácia e Manduka, nunca deixando de lado, porém, de cantá-las no palco. Fez participações com aproximadamente 200 artistas, como Fagner, Gilberto Gil, Elba Ramalho, Chico Buarque e Waldonys.

BG – Música “ISSO AQUI TÁ BOM DEMAIS” (Dominguinhos / Nando Cordel)

LOC1: Dominguinhos conquistou ao longo dos anos grande destaque na música popular brasileira, por sua longa discografia, pela importância de suas obras e pelo seu talento como um músico de espírito universal, orgulhoso das raízes nordestinas. Ganhou prêmios como o Grammy Latino de 2002, o Prêmio TIM de Música Brasileira de 2007 e o Prêmio Shell de Música de 2010.

BG – Música “EU SÓ QUERO UM XODÓ” (Dominguinhos / Anastácia)

LOC2: Ainda hoje continua em atividade, fazendo parcerias com diversos músicos, dentre os quais destaca-se sua filha, Liv Moraes. Ela é uma das participações confirmadas no projeto de gravação do primeiro DVD ao vivo de Dominguinhos, que comemora seus 50 anos de carreira.

LOC1: Esse foi o PERFIL SONORO em homenagem a sete décadas de vida de Dominguinhos, repletas de uma musicalidade genuinamente brasileira, que, mesmo pelo regionalismo, ilustra a essência do nosso plural Brasil, do sul ao norte, do nordeste ao coração do país.

BG – Finalização – Introdução instrumental de “EU SÓ QUERO UM XODÓ”

LOC2: No programa de hoje, escutamos as músicas:

“Pedras que cantam”, de Dominguinhos e Fausto Nilo, na voz de Fagner.

“Forró no escuro”, de Luiz Gonzaga, com ele.

LOC1: “De volta pro aconchego”, de Dominguinhos e Nando Cordel, com Elba Ramalho.

“Isso aqui tá bom demais”, de Dominguinhos e Nando Cordel, com Dominguinhos.

“Eu só quero um xodó”, de Dominguinhos e Anastácia, com Rastapé.

LOC2: PERFIL SONORO especial Dominguinhos

Produção de texto – Ed Borges e Tamara Lopes

LOC1: Apresentação – Beatriz Cavalcante e Marco Leonel Fukuda

Seleção e edição de áudio – Renan Campelo

quinta-feira, 10 de março de 2011

Música - Sexta 11/03/2011 - "Quanto vale uma canção?" no SESC Iracema - edição março 2011





Projeto “Quanto vale uma canção?” amanhã, às 20h, no SESC Iracema

O Quanto vale uma canção? é um projeto no qual diversos compositores trazem para o palco a essência e circunstâncias da criação de cada canção, tocando músicas e contando histórias, em um formato informal e intimista.

O projeto acontecerá todos os meses com 5 compositores diferentes em casa edição.

Para esta segunda edição, que acontecerá dia 11 de março de 2011, às 20h, no SESC Iracema, os compositores convidados são Ayrton Pessoa, Carlos Hardy, Fabrício da Rocha, Marco Leonel Fukuda, Rafael Vieira (Makito).

É um projeto de formação de platéia e valorização de nossos compositores e da canção cearense, onde são apresentadas 3 músicas de cada compositor, músicas autorais, composições solo ou com parceiros, que não precisam ser, necessariamente, os outros compositores envolvidos na mesma edição do projeto

Haverá interações entre os compositores, todavia, o compositor, caso queira, pode interpretar alguma ou todas as suas canções com voz e violão.

A idéia musical do projeto é a valorização da canção (letra e melodia) e não arranjos sofisticados com muita percussão e efeitos.


Repertório:

1. Encanto (Marco Leonel Fukuda / Alan Mendonça)

2. Chorar chorinho (Marco Leonel Fukuda / Alan Mendonça)

3. Férias na casa da vó (Marco Leonel Fukuda / Marília Passos)

4. Eu nunca mais roubei uma flor (Ayrton Pessoa / Alan Mendonça)

5. Debaixo das risadas (Ayrton Pessoa)

6. A volta do samba (Ayrton Pessoa / Alan Mendonça)

7. Alma partida (Fabrício da Rocha / Pedro Fonseca)

8. Teu olhar (Fabrício da Rocha / Pedro Fonseca)

9. Epopéia (Fabrício da Rocha / Daniel Medina)

10. Pra pensar que a Bahia fosse bem ali (Rafael Vieira / Alan Mendonça)

11. Maria Ventania (Rafael Vieira / Alan Mendonça)

12. Urutau (a voz do adeus) (Rafael Vieira / Alan Mendonça)

13. Miss Coca-Cola Cauim (Carlos Hardy / Alan Mendonça)

14. Entre a lona e o picadeiro (Carlos Hardy / Caio Castelo)

15. Pr’ocê sambar (Carlos Hardy / Wilton Matos / Alan Mendonça)


Participações especiais:

Ana Oliveira

Andréa Piol

Daniel Sombra

Felipe Breier

Jordão Luz

Marcos Lessa

Simone Sousa


Serviço:

11/03 – sexta – 20h – no SESC Iracema

Projeto Quanto Vale Uma Canção?

Show com Ayrton Pessoa, Carlos Hardy, Fabrício da Rocha, Marco Leonel Fukuda, Rafael Vieira (Makito).

“Gravação de CD”

“O público paga o que achar que é justo ao fim da apresentação”

Produção de Alan Mendonça e Fabiano de Cristo



Fonte:

Alan Mendonça - escritor, compositor, produtor e realizador cultural

Selo Radiadora Cultural


Mais informações:

Blog Ceará Autoral Criativo - www.cearaautoralcriativo.blogspot.com

SESC Iracema - (85) 3252.2215

quarta-feira, 9 de março de 2011

Planetário Rubens de Azevedo




O Planetário Rubens de Azevedo é mais uma das atrações do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura em Fortaleza (CE). É um equipamento do pólo cultural do tradicional bairro da Praia de Iracema, localizado acima de um coreto, próximo aos Cinemas Unibanco e ao Teatro do Dragão do Mar. Muita gente passa por ali, sem imaginar que existe na capital cearense um planetário, com uma extensa programação, muito mais visitado pelos turistas e pelos alunos das escolas públicas. No coreto situado na base do planetário, há reuniões semanais aos sábados do movimento hip hop, com apresentações abertas de street e break dance, além de ser um ponto de encontro dentro do centro cultural.

O Planetário homenageia o astrônomo cearense Rubens Azevedo (1921-2008), um importante pesquisador e professor universitário. Funciona de terça a domingo, com sessões de 16h às 20h. O ingresso é popular, a inteira, R$8, e a meia, R$4, até mais barato do que ver um filme no cinema. Na segunda-feira, é fechado como a maioria dos equipamentos culturais da cidade para os serviços de manutenção. Pelas manhãs, é aberto para a visita agendada com escolas, maior parte delas de ensino fundamental, que é a época apropriada para passeios, para inesquecíveis excursões e aulas de campo. As sessões abertas ao público têm duração aproximada entre 30 a 50 minutos, voltadas para o público infanto-juvenil, mas também com abordagens de interesse para o público adulto. A sala conta com modernas instalações de projeção astonômica, em que imagens do céu noturno e dos astros celestes são projetadas no teto em forma de cúpula. O céu é visto como se estivéssemos numa bela noite de luar no interior, onde as luzes urbanas não ofuscam o brilho das estrelas. As pessoas assistem às sessões em uma cadeira de couro reclinável e bastante confortável, preparadas para viagens temáticas de exploração astronômica, como ilustra a imagem a seguir.


Das sessões abertas ao público, contamos com quatro documentários espaciais: "O ABC do Sistema Solar", "Nos limites do Oceano Cósmico", "A Conquista do Espaço" e "Explorando o Universo".

Em "O ABC do Sistema Solar", três crianças pedem a uma estrela cadente para conhecerem o espaço; o desejo é atendido e elas são levadas em uma nave guiada por um sistema de computador inteligente. A nave chega perto dos planetas do nosso Sistema Solar, fala das suas propriedades atmosféricas, das suas constituições materiais, da duração de suas órbitas ao redor do Sol. O passeio segue pelos anéis de Saturno se aproximando de Júpiter e do Sol, inclusive pousando no solo de Vênus e de Marte. Temos uma vista panorâmica das constelações, do Sistema Solar, da Terra como o Planeta Azul. É como se voltássemos à infância e a curiosidade do ser humano na sua pequenez, por sermos equivalentes ao pó de estrelas na imensidão do universo.

"Nos limites do Oceano Cósmico" é o mais poético dos documentários astronômicos, que mostra todo o firmamento, começando pelas constelações, as estrelas da nossa galáxia Via Láctea, a galáxia de Andrômeda, que é a mais próxima da gente. Saímos de caravela da Europa, como na época das Grandes Navegações, quando as potências ibéricas, Portugal e Espanha, orientavam as suas explorações marítimas por instrumentos náuticos e pela observação das estrelas. Chegamos à "borda do mundo", no Mar das Tormentas, e caímos num abismo, para retratar alegoricamente a antiga crença que existia antes de navegadores como Cristóvão Colombo de que a Terra era quadrada. Saímos da caravela, atravessamos um salto temporal de quatro séculos em segundos e entramos em um ônibus espacial para seguir viagem. Viajando à velocidade da luz, observamos fenômenos como supernovas, a expansão do universo, galáxias, corpos celestes que estão à anos-luz de nós. Nesse documentário, também temos uma visão privilegiada e panorâmica das constelações.

"A Conquista do Espaço" conta, em detalhes, a história da corrida espacial travada por Estados Unidos e União Soviética na época da Guerra Fria. Com riqueza de imagens e recursos audiovisuais, passo-a-passo dessa disputa tecnológica equilibrada é demonstrada, desde o satélite Sputnik, o envio da cadela Laika e do cosmonauta Yuri Gagarin (autor da célebre frase: "A Terra é azul.", primeiro ser humano a ser mandado para o espaço sideral) até a chegada do homem à Lua em 1969, quando o astronauta Neil Armstrong, ao pisar em solo lunar, cunhou a famosa frase: "Um pequeno passo para o homem, um gigantesco salto para a humanidade". Os bastidores da corrida espacial são expostos em "A Conquista do Espaço", assim como as tensões geopolíticas, a competição tecnológica, a importância dos conhecimentos científicos adquiridos nas missões espaciais e astronômicas. Vivemos juntos os momentos com os personagens daquela época, percebemos os riscos dessas aventuras, vivenciamos a mudança de percepção existencial do homem no seu estar no mundo e no universo.

Em "Explorando o Universo", o guia da viagem é Galileu Galilei, que nos fala das suas teorias científicas, discutindo com o público a partir das concepções astronômicas de Aristóteles, Ptolomeu e Copérnico. Galileu fala sobre a perseguição que sofreu da Igreja Católica, sobre a condenação da opinião pública naquele tempo da teoria heliocêntrica, descoberta de Copérnico confirmada por Galileu. Galileu nos mostra através da sua invenção de telescópio, a descoberta das luas de Júpiter, e, como "fantasma", testemunha toda a evolução tecnológica e científica pela qual a Astronomia passou, principalmente no século XX.

O blog Cultura Ciliar recomenda as visitas ao Planetário Rubens de Azevedo como mais uma programação cultural acessível em Fortaleza. O Planetário é um espaço de divulgação científica, de difusão de conhecimento e de cultura, recomendado para todas as idades. É importante compartilharmos as experiências e vivências, as dicas de locais de encontro, de espaços de convivência, oara descobrirmos novas maneiras de nos relacionarmos de forma construtiva e participativa com a nossa cidade.


Serviço
Planetário Rubens de Azevedo
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Avenida Almirante Tamandaré, 310
Centro - Fortaleza - CE

Terça a domingo
Sessões de 16h às 20h
R$8,00 / R$4,00

Fotos:
www.papocult3.blogspot.com
www.zonamix.com.br

Mais informações:
Planetário do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura em Fortaleza (CE)
em homenagem ao astrônomo cearense prof. Rubens de Azevedo (1921-2008)
Rubens de Azevedo - "Caçador de Estrelas":
http://www.dragaodomar.org.br/planetario/rubens.htm