Nesta semana será realizado em alguns pontos aqui do Brasil provas para o EICTV - Escola internacional de Cinema e televisão em Cuba, uma das melhores escolas de cinema do mundo. Fundad por Gabriel Garcia Marques, esta escola representa muito para uma pessoa, eis que eu terei o privilégio de estar fazendo uma prova tão significativa e altamente difícil. Eis abaixo minha justificativa do porque quero faer esta prova e acreditar que tudo é possível.
se queres informações sobre este concurso, entre no site www.pagina21.com.br que você terá as informações necessárias.
O cinema como arte, com indústria acarretou em minha humilde vontade desde minha pré-juventude, a vontade de fazer cinema. Após assistir alguns filmes dos maiores movimentos cinematográficos, estilizados e diferentes do que conhecia como cinema, certo de que conhecer cinema aos 13 anos não era bem conhecer para despertar um sonho de gerar uma máquina ambiciosa e fantástica que é o cinema, e sim, acreditar que seria possível dominar uma linguagem tão vasta e complexa da arte, imprimindo com sons, textos, imagens, fotogenias em um só momento.
O obstáculo maior é a insegurança e o lado financeiro. Para muitos, isso é realmente substancial, um detalhe, com todo o estudo digerido ao longo dos anos, fazer uma prova e não saber se cinema é sua vida, me faz pensar: “Como descobrir se é isso mesmo?”. Poucas pessoas se importam, mas não estou aqui para falar dos outros, do que eles pensam sobre suas instruções na área ou o que devem fazer. Sei que há algo dentro de mim descoberto há poucos anos que cinema é a coisa mais importante profissionalmente (ou porque não, em parâmetros de aprendizado de vida) que devo alcançar aqui na Terra.
Um grande professor onde me espelho até hoje, que me ensinou a não desistir do que quero, observando linguagens maravilhosas de autores espetaculares nesses poucos anos de vida que obtive de conhecimento artístico até o contemporâneo...(completar) disse-me certo dia que a dificuldade de trabalhar com cinema é que muitos desistem pelas dificuldades e incertezas de retorno financeiro que esta profissão oferece, mas que o retorno é insignificante em comparação com esta arte tão espetacular, singular e respeitosa que influencia gerações, respeito e ações mundiais (como no caso de David W. Griffith que com seu filme Nascimento de uma Nação obteve repercussão por sua descrição racista e ao mesmo tempo de técnica e narrativa revolucionária para um cinema que estava engatinhando como popular e absoluto como arte).
Aos 15 anos quase todo meu tempo livre era dedicado ao cinema, filmes de todos os formatos sejam eles em vídeo, amadores, profissionais, experimentais ou animações. Mas sentia um vazio, muito o qual não sabia onde estava e o que poderia aprender de cinema que estaria ao meu alcance? Por vontade própria, estudei com que tinha. As ferramentas de 10 anos atrás não são as mesmas de hoje, mas incorporando a vontade, lendo jornais e revistas especializadas no assunto, até descobrir os principais movimentos e escolas que refletem no audiovisual até hoje.
Vi nos soviéticos, italianos e franceses algo irrevogável, lúdico de que existiam escolas e movimentos os quais queria aprender e conhecer para assim, descobrir se é isto que quero fazer para o resto de minha vida.
Através de cursos como na Casa Amarela Eusélio Ribeiro em Fortaleza – Ceará que fiz em 2009 aprendi a ver com outros olhos, a dinâmica das imagens, e o pretexto artístico que a URSS despachou para o mundo, atribuindo o cinema como a arte da montagem. Fascínio que não diminuiria ao ver Rosselini em seu apogeu cinematográfico, ou Antonioni na mais pura maestria da arte do movimento fotográfico, que exprimia uma realidade cruel e distante no que diz respeito na formação de um espetáculo de repercussão mundial e de entretenimento gigantesco para com as pessoas, que esbugalhavam os olhos de forma torta, vendo a realidade que eles não queriam ver. A estética da fome em uma tela enorme, mexendo com o âmago mais profano do ser humano. Voltava para casa com me perguntando, se era isso que queria estudar para um sempre, aprender os meandros históricos da cinematografia em todo o mundo, e usa-lo para criar a mágica que tanto cultivava. Chegando a sala de aula, deparei-me com uma explicação formidável do Professor Firmino Holanda sobre Jean Luc-Godard, que mudou a forma de pensar e tudo que eu achava correto desde então no cinema. Com o Nouvelle Vague, algo me dizia que aquilo era pra ser preenchido como aprendizado de vida, e que poderia crescer profissionalmente pensando que seria um erro se não estivesse corrido atrás de fazer este “maldito” sonho de trabalhar com cinema. Até mesmo Forrest Gump de Robert Zemecks me trazia à tona a vontade que tinhas de fazer audiovisual e trabalhar com isso. Com o Professor Joe Pimentel, aprendi diversas técnicas de enquadramento, posicionamento em Set de filmagem, de câmeras, iluminação de forma clara, precisa e que muitos leigos entenderiam sem nenhum problema. Até mesmo aula de publicidade aconteceu, diante da realidade, da dificuldade que o cinema nos trás, isso foi abordado, dando clareza ao assunto mais delicado para qualquer profissional: A sua rentabilidade financeira.
Marcus Moura, grande cineasta cearense, de repercussões internacionais e ex-aluno da EICTV nos ofereceu aulas de roteiro, apaixonando-me pela escrita, a técnica de elaboração, sua precisão e conselhos que ecoam na mente sem gritar para o desenvolvimento da estória. Seus causos e histórias de vida que a fez levar para sua verdadeira paixão, mostrando o cinema cubano jamais visto por minha retina, esmiuçado pela competência de um mestre onde foi daí que percebi que a linguagem audiovisual é minha verdadeira paixão a qual quero seguir por muito tempo.
Sabe aquele momento que você diz pra você mesmo que é isso que tem que buscar, agarrar e não soltar até perceber que foi conquistado? A minha justificativa é que encontrei minha motivação, meu desejo de fazer arte através do cinema, trabalhar com pessoas de pensamentos diferentes, conhecimentos muito específicos, de acreditar numa idéia, e a única arte confiante e de grande entusiasmo que aprendi nessa juventude transviada pela tecnologia, pelo mundo globalizado, que acrescenta dispositivos para conhecer e preencher sem limitações o meu domínio pela sétima arte.
“Cinema? Como se estuda algo assim? Onde se tem isso?” Frases que escuto até hoje nunca me fraquejaram, nunca me deram medo. Deram-me pensamentos, confinamentos para saber se valeriam à pena correr atrás de algo tão distante, tão absurda de se sonhar, aparentemente. Descobri no ano passado que este mecanismo, esta junção das artes em um copião cheio de idéias, transformando em uma projeção que pode mudar seu modo de pensar, agir, influenciar com poder, dinamismo, crer que toda aquela mentira exposta, pode ser de um simples escapismo a centralização do comportamento, que pode ensinar culturas tão distantes e ímpares, efetuando uma conexão que a televisão pegou emprestada e o fez espalhar-se em todas as outras mídias, no entanto, isso seria inevitável, que é a Globalização.
O que profissionalmente posso tirar com cinema aqui no Brasil? Não me importo com isso agora. Sério, Se eu estou correndo com tesouras atrás de um sonho, nenhum salário tirará meu sono novamente a respeito de um emprego sem horários, sem salários fixos ou nada de apoios privados ou governamentais.
Acreditar na difícil tarefa de que uma escola pode lhe dar gratificações não só profissionais, podendo abrir leques absurdamente espaciais para um livre conhecimento artístico, que é difícil não situar como sonho, esta loucura de sair do seu país atrás de um lugar ao sol, de uma questão pessoal, atraído pela dificuldade, seja ela financeira; sentimental ou até mesmo física, de agir na busca do “acreditar”, até chegar lá no que der e vier.
Cuba sempre foi algo distante, sem chances para um garoto sonhador. Mas acredito agora em uma preparação completa para encarar tal desprendimento com o mundo e respirar cinema conforme a música, ou melhor, conforme todos os sons disponíveis no universo.
Não irei admitir erros grosseiros, aprender com os colegas de sala de aula é talvez o principal combustível para está crente em um dos maiores cursos de cinema que o mundo pode oferecer.
Quando tive meu primeiro aprendizado em roteiro cinematográfico, percebi que eu poderia me dar bem escrevendo filmes, criando diálogos, a fazer a “receita de bolo” com ingredientes saudáveis e podendo colocar elementos com quebra de linearidade. Ser um embrião de uma produção audiovisual é o máximo. A fotografia, outra parte de maestria, que é apaixonante, foi à coisa mais saborosa que vi acontecer. Talvez a disciplina o qual seja a mais importante num Set de filmagem depois do diretor. Aprender sobre fotografia é uma obrigação que quero desenvolver em Cuba, mesmo escolhendo a especialização em Roteiro, quero aprender o máximo possível a arte de fotografar de forma cuidadosa, iluminação e justificar o porquê não me arrependerei de fazer cinema.
Estudar cinema não é mera cobiça, ou que isso vá me trazer benevolência, e sim me transpor a um trabalho que serei coibido em fazer. Sentir completo como pessoa, trabalhar com que aparentemente acredito ser algo não tão palpável, como algo onírico e com todo discernimento de que o audiovisual é espetacular. Sugar este equilíbrio é ter a certeza que o dinheiro investido, a distância das pessoas que amo e de experimentar uma cultura totalmente desconhecida, fincar os pés em um país com outra realidade, acreditando somente no potencial, me faz crer que isso não é mais um sonho, é a coisa mais importante que irei fazer na minha vida.
O obstáculo maior é a insegurança e o lado financeiro. Para muitos, isso é realmente substancial, um detalhe, com todo o estudo digerido ao longo dos anos, fazer uma prova e não saber se cinema é sua vida, me faz pensar: “Como descobrir se é isso mesmo?”. Poucas pessoas se importam, mas não estou aqui para falar dos outros, do que eles pensam sobre suas instruções na área ou o que devem fazer. Sei que há algo dentro de mim descoberto há poucos anos que cinema é a coisa mais importante profissionalmente (ou porque não, em parâmetros de aprendizado de vida) que devo alcançar aqui na Terra.
Um grande professor onde me espelho até hoje, que me ensinou a não desistir do que quero, observando linguagens maravilhosas de autores espetaculares nesses poucos anos de vida que obtive de conhecimento artístico até o contemporâneo...(completar) disse-me certo dia que a dificuldade de trabalhar com cinema é que muitos desistem pelas dificuldades e incertezas de retorno financeiro que esta profissão oferece, mas que o retorno é insignificante em comparação com esta arte tão espetacular, singular e respeitosa que influencia gerações, respeito e ações mundiais (como no caso de David W. Griffith que com seu filme Nascimento de uma Nação obteve repercussão por sua descrição racista e ao mesmo tempo de técnica e narrativa revolucionária para um cinema que estava engatinhando como popular e absoluto como arte).
Aos 15 anos quase todo meu tempo livre era dedicado ao cinema, filmes de todos os formatos sejam eles em vídeo, amadores, profissionais, experimentais ou animações. Mas sentia um vazio, muito o qual não sabia onde estava e o que poderia aprender de cinema que estaria ao meu alcance? Por vontade própria, estudei com que tinha. As ferramentas de 10 anos atrás não são as mesmas de hoje, mas incorporando a vontade, lendo jornais e revistas especializadas no assunto, até descobrir os principais movimentos e escolas que refletem no audiovisual até hoje.
Vi nos soviéticos, italianos e franceses algo irrevogável, lúdico de que existiam escolas e movimentos os quais queria aprender e conhecer para assim, descobrir se é isto que quero fazer para o resto de minha vida.
Através de cursos como na Casa Amarela Eusélio Ribeiro em Fortaleza – Ceará que fiz em 2009 aprendi a ver com outros olhos, a dinâmica das imagens, e o pretexto artístico que a URSS despachou para o mundo, atribuindo o cinema como a arte da montagem. Fascínio que não diminuiria ao ver Rosselini em seu apogeu cinematográfico, ou Antonioni na mais pura maestria da arte do movimento fotográfico, que exprimia uma realidade cruel e distante no que diz respeito na formação de um espetáculo de repercussão mundial e de entretenimento gigantesco para com as pessoas, que esbugalhavam os olhos de forma torta, vendo a realidade que eles não queriam ver. A estética da fome em uma tela enorme, mexendo com o âmago mais profano do ser humano. Voltava para casa com me perguntando, se era isso que queria estudar para um sempre, aprender os meandros históricos da cinematografia em todo o mundo, e usa-lo para criar a mágica que tanto cultivava. Chegando a sala de aula, deparei-me com uma explicação formidável do Professor Firmino Holanda sobre Jean Luc-Godard, que mudou a forma de pensar e tudo que eu achava correto desde então no cinema. Com o Nouvelle Vague, algo me dizia que aquilo era pra ser preenchido como aprendizado de vida, e que poderia crescer profissionalmente pensando que seria um erro se não estivesse corrido atrás de fazer este “maldito” sonho de trabalhar com cinema. Até mesmo Forrest Gump de Robert Zemecks me trazia à tona a vontade que tinhas de fazer audiovisual e trabalhar com isso. Com o Professor Joe Pimentel, aprendi diversas técnicas de enquadramento, posicionamento em Set de filmagem, de câmeras, iluminação de forma clara, precisa e que muitos leigos entenderiam sem nenhum problema. Até mesmo aula de publicidade aconteceu, diante da realidade, da dificuldade que o cinema nos trás, isso foi abordado, dando clareza ao assunto mais delicado para qualquer profissional: A sua rentabilidade financeira.
Marcus Moura, grande cineasta cearense, de repercussões internacionais e ex-aluno da EICTV nos ofereceu aulas de roteiro, apaixonando-me pela escrita, a técnica de elaboração, sua precisão e conselhos que ecoam na mente sem gritar para o desenvolvimento da estória. Seus causos e histórias de vida que a fez levar para sua verdadeira paixão, mostrando o cinema cubano jamais visto por minha retina, esmiuçado pela competência de um mestre onde foi daí que percebi que a linguagem audiovisual é minha verdadeira paixão a qual quero seguir por muito tempo.
Sabe aquele momento que você diz pra você mesmo que é isso que tem que buscar, agarrar e não soltar até perceber que foi conquistado? A minha justificativa é que encontrei minha motivação, meu desejo de fazer arte através do cinema, trabalhar com pessoas de pensamentos diferentes, conhecimentos muito específicos, de acreditar numa idéia, e a única arte confiante e de grande entusiasmo que aprendi nessa juventude transviada pela tecnologia, pelo mundo globalizado, que acrescenta dispositivos para conhecer e preencher sem limitações o meu domínio pela sétima arte.
“Cinema? Como se estuda algo assim? Onde se tem isso?” Frases que escuto até hoje nunca me fraquejaram, nunca me deram medo. Deram-me pensamentos, confinamentos para saber se valeriam à pena correr atrás de algo tão distante, tão absurda de se sonhar, aparentemente. Descobri no ano passado que este mecanismo, esta junção das artes em um copião cheio de idéias, transformando em uma projeção que pode mudar seu modo de pensar, agir, influenciar com poder, dinamismo, crer que toda aquela mentira exposta, pode ser de um simples escapismo a centralização do comportamento, que pode ensinar culturas tão distantes e ímpares, efetuando uma conexão que a televisão pegou emprestada e o fez espalhar-se em todas as outras mídias, no entanto, isso seria inevitável, que é a Globalização.
O que profissionalmente posso tirar com cinema aqui no Brasil? Não me importo com isso agora. Sério, Se eu estou correndo com tesouras atrás de um sonho, nenhum salário tirará meu sono novamente a respeito de um emprego sem horários, sem salários fixos ou nada de apoios privados ou governamentais.
Acreditar na difícil tarefa de que uma escola pode lhe dar gratificações não só profissionais, podendo abrir leques absurdamente espaciais para um livre conhecimento artístico, que é difícil não situar como sonho, esta loucura de sair do seu país atrás de um lugar ao sol, de uma questão pessoal, atraído pela dificuldade, seja ela financeira; sentimental ou até mesmo física, de agir na busca do “acreditar”, até chegar lá no que der e vier.
Cuba sempre foi algo distante, sem chances para um garoto sonhador. Mas acredito agora em uma preparação completa para encarar tal desprendimento com o mundo e respirar cinema conforme a música, ou melhor, conforme todos os sons disponíveis no universo.
Não irei admitir erros grosseiros, aprender com os colegas de sala de aula é talvez o principal combustível para está crente em um dos maiores cursos de cinema que o mundo pode oferecer.
Quando tive meu primeiro aprendizado em roteiro cinematográfico, percebi que eu poderia me dar bem escrevendo filmes, criando diálogos, a fazer a “receita de bolo” com ingredientes saudáveis e podendo colocar elementos com quebra de linearidade. Ser um embrião de uma produção audiovisual é o máximo. A fotografia, outra parte de maestria, que é apaixonante, foi à coisa mais saborosa que vi acontecer. Talvez a disciplina o qual seja a mais importante num Set de filmagem depois do diretor. Aprender sobre fotografia é uma obrigação que quero desenvolver em Cuba, mesmo escolhendo a especialização em Roteiro, quero aprender o máximo possível a arte de fotografar de forma cuidadosa, iluminação e justificar o porquê não me arrependerei de fazer cinema.
Estudar cinema não é mera cobiça, ou que isso vá me trazer benevolência, e sim me transpor a um trabalho que serei coibido em fazer. Sentir completo como pessoa, trabalhar com que aparentemente acredito ser algo não tão palpável, como algo onírico e com todo discernimento de que o audiovisual é espetacular. Sugar este equilíbrio é ter a certeza que o dinheiro investido, a distância das pessoas que amo e de experimentar uma cultura totalmente desconhecida, fincar os pés em um país com outra realidade, acreditando somente no potencial, me faz crer que isso não é mais um sonho, é a coisa mais importante que irei fazer na minha vida.
Escrito Por Demetrius Silva