Ensaio fotográfico realizado em junho de 2013 na cidade histórica de Ouro Preto em Minas Gerais. A cidade foi fundada em 1698, quando da chegada da expedição chefiada pelo bandeirante Antônio Dias, que saiu de Taubaté (SP) em busca de ouro no interior do Brasil. A corrida do ouro gerou o ciclo econômico da mineração, com intenso povoamento, e os altos impostos da Coroa Portuguesa levaram à Inconfidência Mineira, importante episódio do Brasil Colônia. Sente-se a atmosfera de tanta história ao passar pelas ruas de Ouro Preto, que foi capital de Minas de 1720 a 1897. Qualquer um fica maravilhado com os monumentos, a arquitetura barroca preservada, as belezas naturais e o potencial de ecoturismo da região. Um convite para viajar junto nas fotos a seguir, na possibilidade que o blog tem de ser um álbum aberto de fotografias, de rotas compartilhadas de viagens e experiências.
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Pela janela do trem, uma cachoeira surge na paisagem entre Mariana e Ouro Preto da Bacia do Rio Tripuí (água veloz, em tupi). |
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Estação de Passagem de Mariana (1914), a 5km do centro de Mariana, no meio do caminho do Trem da Vale entre Mariana e Ouro Preto. |
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Na chegada em Ouro Preto pela ferrovia, entramos em um vale e esse é um dos primeiros ângulos em que vemos a cidade de relance. |
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Movimento de pessoas na chegada na Estação Ferroviária de Ouro Preto. A gente percebe como é agradável uma viagem de trem, e entende o porquê de ser um símbolo tão forte da cultura mineira. |
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Estação de Ouro Preto (1883), ponto final do Trem da Vale que parte de Mariana. |
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Um coreto é sempre um ponto de encontro nessas cidades do interior. Um sinal dos tempos é que as praças e os coretos têm se perdido nas grandes cidades. |
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As ruas de Ouro Preto são convidativas para flanar, contemplar a paisagem, se encantar pela afinidade entre o céu e as montanhas; andar sem tanto rumo, desde que se saiba voltar para a Praça Tiradentes, na parte alta da cidade. |
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Cine Teatro Vila Rica, que fica vizinho à Casa dos Contos. Palco do 9º Fórum das Letras da UFOP. |
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Sessão de autógrafos da escritora Adélia Prado após a palestra de abertura do 9º Fórum das Letras da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) em maio de 2013. Adélia falou sobre as literaturas da origem, a influência dos mitos e das lendas na escrita literária. Ela ressaltou a contribuição de Carlos Drummond de Andrade e de Guimarães Rosa para a literatura brasileira. Eu disse para a poetisa que costumava dar os livros dela de presente para a minha namorada."Rapaz esperto", ela respondeu. E quando eu disse que minha mãe era de Piumhi, Adélia me falou: "mais mineira impossível. Cê sabe que eu sou de Divinópolis. É pertim." |
Textos e fotos
Marco Leonel Fukuda
Músico e comunicador
Um comentário:
"Oh! Minas Gerais, quem te conhece não esquece jamais..."
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